A incrível geração de pessoas extraordinárias que não sabem trabalhar em equipe.
A série da Netflix, lançada em 15 de fevereiro de 2019 ?que super indico? conta sobre uma família bizarra, formada por jovens com habilidades extraordinárias, que foram comprados após o nascimento, por um inventor bilionário e excêntrico, que tinha por critério adquirir crianças nascidas no dia 01 de Outubro de 1989, que nasceram de forma miraculosa, ao todo 43 bebês, as mães dessas crianças deram à luz sem que tivessem passado pelo processo de gestação, no mesmo dia, a barriga apareceu, o filho nasceu e elas o venderam.
O inventor, Sir Reginald Hargreeves, comprou/adotou 7 crianças, e passou a chamá-las por números, sem nenhuma relação afetiva. A babá, chamada de mãe, não é humana, é uma máquina, programada pelo inventor.
Já deu para entender tudo né? Família disfuncional, criando monstros para a sociedade, com a desculpa de estar desenvolvendo o potencial das criaturas.
Tem várias analogias para fazer em relação a série e a vida real, eu quero te convidar para refletir comigo sobre alguns cenários do universo startup, vamos lá?
De repente, sem o mínimo de tempo de gestação natural, assim, por obra milagrosa nasce um titã, uma startup destinada ao sucesso, que promete revolucionar o mundo com um super-poder totalmente único e exclusivo!
Tudo certo até aí, milagres acontecem, mas a pessoa que o concebeu simplesmente o vende para um bilionário excêntrico, para o qual aquele filho será apenas um número, cifras! ?????
Tudo estraga a partir daí, é impossível criar impacto positivo no mundo quando a lógica é utilitarista, a competição impera, as intenções são individualistas e as pessoas param de sentir.
As pessoas mais tristes que conheci nessa vida, são, por mais contraditório que pareça, um sucesso social. Estranho né, elas conseguiram ganhar dinheiro, ou ao menos fingem bem, alcançaram posições sociais e têm profissões admiráveis. Mas são absurdamente infelizes! Atenção ? não estou dizendo que todos que têm sucesso são infelizes, ok?! rsss
Continuando, percebi um comportamento comum nesses casos de infelicidade aguda, essas pessoas pararam de sentir, elas não conseguem criar vínculos verdadeiros, provavelmente são filhos de famílias disfuncionais.
E aí está o problema que estraga tudo, a startup, o projeto de impactar o mundo resolvendo um problema real, agora é o problema. Nesse estágio, para provar que são especiais, que podem de fato fazer algo grandioso, esses filhos mal amados, saem por aí, matando tudo que atravessa o seu caminho, e quando são negligenciados e ignorados, ao descobrirem seu poder, simplesmente explodem com reações apocalípticas.
Na série, os irmãos não conseguem criar laços afetivos, nem relacionamentos saudáveis, muito menos trabalhar em equipe, porque eles não aprenderam a cuidar uns dos outros, são extraordinários, mas individualistas. E a consequência, que é o final da primeira temporada, é bem simples de entender: ? ? ? CUIDADO SPOILER ? ? ?
O fim do mundo!
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
1 Coríntios 13:1-3
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
Afffff.. amoooo esse seu jeito de analisar tudo o que assiste e acontece!!
E isso também estou aprendendo a fazer contigo!
Que orgulho tenho de vc minha amada irmã! Que Deus te abençoe sempre e Te use dessa forma poderosa sempre!
Bjoo?